Conceito de Pareto

O que é Diagrama de Pareto?

O Diagrama Pareto tem o objetivo de compreender a relação ação – benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado.

O diagrama é composto por um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências em ordem decrescente, e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de futuras perdas.

O Diagrama de Pareto faz parte das sete ferramentas da qualidade e permite uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços para saná-los.

Assim como o Diagrama de Pareto auxilia no controle de qualidade, outro gráfico, o Gráfico de Gantt auxilia no Gerenciamento de Projetos.  

O diagrama baseia-se no princípio de que a maioria das perdas tem poucas causas, ou que poucas causas são vitais, sendo a maioria trivial.

Muitas vezes, no Diagrama de Pareto – ferramentas da qualidade são incluídos valores em porcentagem e o valor acumulado das ocorrências. A partir desta forma é possível avaliar o efeito acumulado dos itens pesquisados.

O Diagrama de Pareto é uma ferramenta muito importante porque através dele é possível identificar pequenos problemas que são críticos e causam grandes perdas.

Para o Diagrama de Pareto no conceito a ser aplicado, é importante seguir seis passos básicos:

– Determinar o objetivo do diagrama, ou seja, que tipo de perda será investigada;

– Definir o aspecto do tipo de perda, ou seja, como os dados serão classificados;

– Em uma tabela, ou folha de verificação, organizar os dados com as categorias do aspecto definido;

– Fazer os cálculos de frequência e agrupar as categorias que ocorrem com baixa frequência sob a denominação “outros”;

– Calcular também o total e a porcentagem de cada item sobre o total e o acumulado;

– Traçar o diagrama.

Diagrama de Pareto – 80/20

conceito de Diagrama de Pareto está intrinsecamente relacionado com a Lei de Pareto, também conhecida como princípio 80-20, ou lei 20/80 – Diagrama de Pareto 80-20.

De acordo com esta lei, 80% das consequências decorrem de 20% das causas. Esta lei foi proposta por Joseph M. Juran, famoso consultor de negócios, que deu esse nome como homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto.

Durante as suas pesquisas, Pareto descobriu que 80% da riqueza estava nas mãos de apenas 20% da população.

Através desta lei é possível afirmar que:

– 20% dos clientes são responsáveis por mais de 80% dos lucros de uma determinada empresa;

– Mais de 80% das descobertas no mundo científico resultam de 20% dos cientistas.

curva de experiência ABC, também conhecida como Análise de Pareto, ou Regra 80/20, é um estudo que foi desenvolvido por Joseph Moses Juran, um importante consultor da área da qualidade que identificou que 80% dos problemas são geralmente causados por 20% dos fatores. O nome “Pareto” vem de uma homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto, que em seu estudo observou que 80% da riqueza da Itália estava na mão de 20% da população. E boa parte do entendimento da Curva ABC se deve à análise desenvolvida por Pareto.

Curva ABC recebeu este nome em decorrência da metodologia utilizada, veja a explicação detalhada abaixo:

  • de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total;
  • de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total;
  • de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total.

Aqui é importante ressaltar que os parâmetros descritos acima não podem ser encarados como uma regra matematicamente fixa e exata. Estes itens podem variar de organização para organização nos percentuais descritos. Por isso, é preciso muita atenção na hora de realizar a análise.

Utilização da Curva ABC

O uso mais comum da curva ABC se dá no gerenciamento de estoques, a fim de realizar um controle mais apurado dos produtos em estoque e, também, buscar a redução de custos sem comprometer o nível de atendimento ao cliente. Por isso, a Curva ABC auxilia na classificação dos itens em estoque de acordo com sua importância relativa.

Outra utilização bastante comum desta ferramenta é na procura de causas e efeitos dentro da gestão da qualidade, onde se busca encontrar as principais causas que geram o maior número de efeitos. A curva ABC pode ser usada em outras partes da empresa, como para identificar os melhores clientes, os fornecedores mais importantes, os problemas mais comuns à sua empresa, entre muitos outros.

Exemplo de utilização da Curva ABC – Montando a análise

Partindo do estudo dos inventários para usarmos como exemplo, o primeiro passo dentro da análise é identificar os critérios que serão utilizados. Vamos pegar, por exemplo, dois critérios geralmente usados, o giro de um item e sua lucratividade.

As empresas devem priorizar ter um giro melhor dos produtos que possuem maior margem de lucratividade, utilizando de seus esforços para melhorar os canais de compra destas mercadorias e sua logística interna na empresa. Agora, para os itens de menor giro e menor margem, a empresa pode diminuir seus esforços de compra e logística, podendo até mesmo eliminar os produtos de pior classificação.

Para montar a análise é necessário montar uma tabela com a participação de cada item na receita total da empresa, assim cria os critérios de avaliação. Por exemplo, quais itens representam 80% da receita, os 15% e os últimos 5%. Geralmente, o resultado é semelhante ao mostrado no gráfico abaixo. Na maioria dos casos, uma parte menor da causa corresponde a uma parte maior dos efeitos.

Neste caso, normalmente, os primeiros 20% dos itens da lista serão responsáveis por aproximadamente 80% da margem de lucro da empresa. Para uma empresa com uma lista de ações de 100 itens diferentes, isto significa que devemos prestar mais atenção para os 20 itens que vão ser responsáveis pela lucratividade.

Os próximos 40% dos itens, vão, geralmente, representar 15% de lucratividade. Estes podem ter uma atenção geral da empresa mais reduzida, se comparados aos anteriores. Porém, exigem uma boa análise por parte dos planejadores.

Os 40% últimos, onde existe pouco giro e pouca margem, são responsáveis por apenas 5% da lucratividade  e podem ser gerenciados com um nível mais baixo de atenção.

Conclusões

Com a utilização da Curva ABC, será muito mais fácil para o gestor gerenciar seu estoque dentro da organização, por isso é importante conhecer todas as variáveis desta ferramenta. Por isso, recomendamos que você vá além dos conhecimentos oferecidos neste post, procurando literaturas à respeito e, principalmente, trocando experiências com profissionais da área.